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Mulheres que Correm com os Lobos e o instinto selvagem

O instinto selvagem que Clarissa Pinkola Estés em sua obra, Mulheres Que Correm Com Os Lobos, tão brilhantemente explora, é sobre a força ancestral e poderosa da mulher e sua conexão profunda com a natureza primordial e instintiva.


Assim como as lobas, as mulheres também compartilham essa herança selvagem. Somos criaturas de intuição aguçada, coragem indomável e uma profunda conexão com a terra e a comunidade. Em nosso âmago, somos seres que entendem a importância da matilha, da união e do apoio mútuo.


A semelhança selvagem entre as mulheres e as lobas é evidente na forma como cuidamos de nossa prole, como somos protetoras ferozes quando necessário e como abraçamos a sabedoria que flui de geração em geração. Como as lobas, somos criativas, resilientes e adaptáveis.


No contexto atual, muitas vezes esquecemos nosso instinto selvagem enquanto nos perdemos em responsabilidades modernas e expectativas sociais. No entanto, é fundamental reconectar-se com essa parte de nós mesmas, e ao fazê-lo, podemos encontrar força para enfrentar os desafios da vida, e confiança para abraçar nossa autenticidade e solidariedade para construir comunidades mais fortes.


É hora de ouvir o chamado das lobas interiores, de despertar esse instinto selvagem que está profundamente enraizado em cada uma de nós. Ao fazer isso, encontramos um equilíbrio entre nossa natureza e a vida moderna, permitindo-nos prosperar como mulheres poderosas, sensíveis e sábias.


Certamente, as lobas saudáveis e as mulheres saudáveis compartilham várias características psíquicas que são profundamente conectadas a esse instinto selvagem que a autora menciona.


Essas qualidades não apenas as unem, mas também as capacitam a navegar pela vida com graça e determinação.


Ambas, lonas e mulheres, têm percepção aguçada, o que significa que estão sintonizadas com as sutis nuances do mundo ao seu redor. Assim como uma loba pode detectar o menor movimento na floresta, as mulheres têm uma intuição inata que as guia em suas decisões e relações.


A devoção é outra característica fundamental. Lobas são devotadas a suas crias, a matilha e ao seu próprio bem-estar. Da mesma forma, as mulheres são naturalmente devotadas às pessoas que amam, aos projetos que abraçam e a si mesmas quando se permitem nutrir seu instinto selvagem.


O espírito brincalhão é uma qualidade que tanto lobas quanto mulheres possuem. É uma lembrança de que a vida deve ser vivida com alegria e curiosidade, independentemente das responsabilidades que enfrentamos. A capacidade de encontrar diversão e prazer nas coisas simples é um tesouro compartilhado.


Ambas são gregárias e prosperam em comunidades. Lobas dependem da matilha para sobreviver, e as mulheres encontram força nas conexões com outras mulheres. Juntas, podem criar um círculo de apoio que nutre seu instinto selvagem e as ajuda a enfrentar desafios com mais resiliência.


A curiosidade é uma qualidade que mantém lobas e mulheres em constante aprendizado. Ambas são impulsionadas a explorar o mundo ao seu redor, aprofundar seus conhecimentos e crescer como indivíduos.


A força, a coragem e a resistência são traços compartilhados por ambas. Lobas são predadoras habilidosas, e as mulheres enfrentam desafios diários com coragem e determinação. Elas são resilientes, capazes de se recuperar das adversidades e se adaptar às mudanças.



Lembre-se, assim como as lobas saudáveis, as mulheres também têm dentro de si essas características psíquicas. Ao abraçar seu instinto selvagem, podemos cultivar e fortalecer essas qualidades, encontrando uma profunda conexão com a nossa própria natureza e com as mulheres ao redor. Juntas, como uma matilha de lobas saudáveis, as mulheres podem transformar o mundo e inspirar umas a outras a viverem vidas autênticas e plenas.


Clarissa faz recordar que somos como as lobas e guardiãs da nossa própria jornada, e, ao abraçar esse instinto selvagem, tornamos autoras corajosas de nossa própria história.



Através da obra de Clarissa muitas mulheres estão redescobrindo esse poder ancestral e sendo guiadas por sua intuição e força interior. A verdadeira beleza e resiliência da mulher se manifestam quando ela abraça seu instinto selvagem e dança com a lua, livre como as lobas que somos por natureza.


Quando uma mulher mergulha nas páginas deste livro, ela inicia uma jornada emocionante em direção ao entendimento de sua própria natureza. A obra de Clarissa ressoa com narrativas antigas e contos que tocam o cerne de nossa experiência feminina. Ela nos lembra de histórias esquecidas, de instintos profundos e de ciclos naturais que nos guiam desde tempos imemoriais.


Ao longo dessa jornada literária, muitas mulheres encontram uma transformação interna profunda e revigorante. Elas descobrem uma conexão com as histórias e mitos que ecoam em suas próprias vidas.


Este livro ilumina aspectos da psique feminina, permitindo que as mulheres reconheçam sua intuição como uma bússola confiável, seus ciclos como um presente, e sua força interior como inquebrável.


As palavras de Clarissa Pinkola ressoam como um chamado, um convite para abraçar plenamente a autenticidade e a sabedoria inerente à natureza feminina.


Muitas mulheres relatam como a leitura deste livro lhes deu coragem para reivindicar sua voz, sua força e sua identidade única.



Assim, "Mulheres que Correm com os Lobos" não é apenas um livro, mas uma bússola espiritual que orienta as mulheres em uma jornada de autorreflexão, aceitação e empoderamento. Ele oferece a oportunidade de uma transformação interna que pode iluminar o caminho para uma vida mais autêntica, mais conectada à natureza e mais enraizada na força interior que todas as mulheres possuem.


Com amor e carinho 

Cláudia

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